quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Lotus Temple e Carne (isso mesmo: Carne!)

Após um mês na Índia, ontem foi o primeiro dia que comi carne vermelha! Quem me conhece sabe que este momento é mais do que suficiente para um post.

Ontem foi dia festivo aqui, dia do Rakhi /Raksha Bandhan. Assim como no Brasil, um festival aqui é um bom motivo para feriado, não tive aula.

No dia do Rakhi Bandhan, os Hindus dão algum presente, uma pulseira típica ou dinheiro, por exemplo, para seus irmãos e prometem ajudá-los e protegê-los sempre que for preciso. Um gesto nobre que movimenta quase toda a cidade, órgãos públicos não abrem e os comércios se transformam. Fico impressionado com a capacidade de adaptação do comércio local, farmácias, padarias, lojas de roupas, de calçados, quase tudo se transforma em uma grande feira de pulseiras e presentes, se não existe espaço dentro das lojas, as calçadas são tomadas por barracas e todos aproveitam a ocasião para aumentar o faturamento.

Alguns alunos da escola e eu aproveitamos o dia sem aula para conhecer o Templo de Lótus. A história deste templo é interessante, trata-se de uma construção recente, foi finalizada em 1986 e não existe uma religião específica. Todos podem freqüentar e este foi o objetivo da construção, fazer com que todas as religiões pudessem viver em harmonia, cada um com seus costumes, crenças e respeito, tudo em um só lugar. A arquitetura é fantástica e chama a atenção logo que avistada, fica no centro de um grande jardim e a sua volta existe nove grandes piscinas de água, que torna a construção ainda mais bonita. Se der uma volta completa pelo lado de fora da grande flor, consegue ver a ponta do Iskcon Temple e, inevitavelmente, verá algumas favelas.




Batizei este pássaro de Caçula.


No interior não é permitido fotografar, eles não pareciam muito rigorosos como em Varanasi, mas respeitei a orientação. O chão é de pedra branca, mármore ou algo parecido, não existe imagens ou símbolos específicos, o lugar é bastante iluminado e o ar é fresco, boa parte do salão é ocupada com bancos de madeira com assentos feitos com a mesma pedra branca do piso. Um bom lugar para sentar, fazer uma oração e relaxar por um instante.

Demoramos um pouco para arranjarmos um ‘auto rickshaw’ com combustível suficiente e preço justo para irmos até Connaught Place. Lá almoçamos em um restaurante mexicano chamado RODEO, eles servem Tacos e Burritos, ambos com carne vermelha ou carne de frango! Não sei que carne vermelha era e, na verdade, não queria saber. Estava uma delícia! O preço do Buffet completo é Rs 600,00 / R$ 25,00, com direito a uma caneca de cerveja e sobremesa.

domingo, 22 de agosto de 2010

Comidinhas...

Gravei este vídeo em Defense Colony no dia do meu aniversário, gosto de experimentar todo tipo de comida, nem sempre meu paladar aprova os sabores, este é um exemplo.


Existiam várias bancas como essa e um senhor que estava comendo antes de eu experimentar disse que isso é bom para a digestão. Havia comido um monte no restaurante indiano e um digestivo me parecia uma boa idéia.

Não me surpreendo mais com o modo de preparo, a pessoa quem recebe o dinheiro é também quem prepara os digestivos - isso é normal aqui - e todos os vendedores ambulantes gostam de usar bastante as mãos para preparar comidas/guloseimas. Acho que foi uma dessas guloseimas que me fez passar mal em Varanasi, mas agora meu estomago está ficando mais resistente!

Qual o sabor dessa trouxinha condimentada? Não consegui engolir tudo, era muito doce e com sabor de perfume, nunca experimentei beber perfume, mas tenho certeza que tem esse sabor. Sabe aqueles perfumes doces que dá dor de cabeça só de sentir o cheiro? Agora imagine comer isso com um vários tempeiros enrolado em uma folha verde.

Rogério, gostaria de experimentar esse?

sábado, 21 de agosto de 2010

Iskcon Temple e Qutab Minar

Durante a semana coloquei algumas fotos na página Índia (clique no link para ver), na quinta feira passada (12/08) fui conhecer o templo Iskcon e no sábado (14/08) o monumento Qutab Minar, ambos aqui em Nova Déli.

Assim como tudo aqui em Déli, o templo Iskcon está em reforma, mesmo assim gostei bastante, este é o templo do Hare Rama Hare Krishna, ele foi um pregador da espiritualidade há 3.000 anos.

Cheguei ao templo quando estavam celebrando algo, não sei dizer exato o que era ou como se chama, vou usar a palavra ‘culto’. Várias pessoas tocando diversos instrumentos, outras dançando e cantando. A atmosférica era muito boa, na verdade todos estavam dançando e cantando, não somente os que trabalham no templo.

Fui com outros estudantes da escola e fomos bem recebidos, sentamos no chão com o pessoal da banda para admirar a cantoria e o lugar. Existe mais de um “altar” e atrás dos altares uma galeria de exposição de quadros, em quase todos os quadros Hare Krishna está rodeado de mulheres, comida e bebida. Imagino que os quadros contam a vida de Krishna, desde sua infância, e em alguns deles ele também está tocando um tipo de flauta. Entre um quadro e outro vi também alguns quadros estranhos, um homem com cabeça de leão abrindo a barriga de outra pessoa com as mãos é um exemplo. Este templo foi construído em 1998 pelos seguidores do Hare Krishna Hare Rama. Gostei da experiência e penso em voltar lá novamente para ver o museu - fechado para reforma.

Aí sim! O restaurante do templo é muito bom, buffet de comida vegetariana, você paga uma taxa única, come a vontade, ganha uma batida não alcoólica de coco e no fim uma bola de sorvete. Preço: Rs 300,00 / R$12,50 – fica a dica.






Acordei cedo no sábado para ir à Qutab Minar, antes fui com o Tobias (Suíça) em um hotel para ele encontrar seu tio, acho que o hotel fica a mais de 20 quilômetros da minha casa, fomos com o Balhan (Nepal). Na região onde fica este hotel, Gougaon, existem muitas empresas e novos prédios, não vou falar que o lugar é bonito porque também está em reforma, mas daqui alguns meses vai ficar. O hotel é encostado no maior shopping da Índia (Ambience Shopping Mall). Deixamos o Tobias no hotel e partimos para Qutab Minar.

Assim que chegamos ao monumento fui comprar meu ticket, indianos pagam Rs 20,00 (vinte rúpias) e estrangeiros Rs 250,00 (duzentos e cinquenta rúpias). Tudo bem, já estou me acostumando.


Segundo algumas pessoas com quem conversei lá, Qutab Minar é a torre individual mais alta do Mundo, com 234 metros de altura. Foi construído no ano de 1200 e não entendi o real motivo da construção, uns dizem que foi para celebrar a vitória de uma guerra e outros falam que serviu de observatório. Atualmente não é permitido subir nos quase 400 degraus, a torre já resistiu a diversos terremotos e, por segurança, é proibido subir no topo da torre.

Assim como em outras antigas construções, sempre imagino como foi possível construírem aquilo há tantos anos atrás, somente com recursos humanos, alguns pilares são de pedra maciça, tem mais de um metro de comprimento e com certeza pesam muitos quilos.





Na semana que passou foi meu aniversário (dia 18) e saí com o pessoal da escola para comemorarmos, não gosto muito de comemorar meu aniversário, mas como quase todos os alunos queriam fazer algo, fomos em um pequeno bar chamado Red Monkey (Caçula, esse nome me lembra você) no bairro Defense Colony, experimentei algumas cervejas (VB – Australia, Tuborg – Turquia e CarlsBerg - Dinamarca), depois fomos a um restaurante de comida indiana, também em Defense Colony, comi vários tipos de comidas e gostei de todas, não lembro os nomes e não sei exatamente o que eram, basicamente: vegetais ou frango com massalad (um tipo de molho) - tudo aqui tem o gosto desse molho, que é feito com curry.


Ganhei um bolo (sem chocolate!) com o meu nome estampado: Lucus! Engraçado, assim como é difícil para eu lembrar e pronunciar o nome da maioria das pessoas aqui, o meu nome não é fácil de entender também. Embaixo do nome colocaram minha usual palavra aqui: ‘What!?’. Nem sempre compreendo todos os diferentes sotaques das pessoas que convivo: indianos, sul koreanos, japoneses, franceses entre outros. Neste mesmo dia ainda fomos a outro bar, no Select City Walk, que fica em shopping daqui de Déli. O lugar é bonito e caro (gastei R$ 42,00 – é muito dinheiro aqui), fica no terraço do shopping. As pessoas lá eram indianas e se vestiam como nós (calça jeans, camiseta e tênis), e a maioria das pessoas da escola vestidas com roupa de indianos, inclusive eu.







quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Por que Índia? – III

Sabiam que ainda escuto essa pergunta? Na casa onde eu moro a dona também recebe integrantes de um grupo que envia voluntários para trabalhos solidários, semana passada havia um casal de ingleses, eles foram embora e essa semana chegaram duas inglesas. A pergunta é sempre a mesma: “Por que você escolheu a Índia? A América não é mais perto?” (eles acham que só os EUA e Canadá são América).

Meu trajeto casa/escola é de quase cinco quilômetros, na maioria dos dias estou fazendo o trajeto a pé, no começo era para conhecer o caminho, agora é para observar o que acontece pelas ruas, já mudei o caminho algumas vezes e mesmo que fizesse sempre o mesmo caminho sei que vou encontrar coisas diferentes e interessantes. Além de me exercitar um pouco esse é um bom momento para refletir, simplesmente pensar, e, de vez em quando me vejo pensando nesta pergunta. Não preciso mais de um minuto para observar uma possível resposta. Ou é algo inusitado que acontece no trânsito, ou alguma pessoa que passa do meu lado, ou qualquer outra coisa que eu sei que só poderia estar vendo aqui. Estas são minhas melhores respostas.

Alguns exemplos: Onde mais as ruas não têm direção definida para os carros? Onde mais você pode ver animais andando livremente no meio do trânsito? Em que outro lugar você consegue barganhar preços a menos de um terço da primeira oferta? Onde poderiam ser fabricados carros sem retrovisores? E onde a buzina é considerada item obrigatório e a seta item opcional do carro? Errados? Certos? Simplesmente diferentes.

O simples fato de andar na rua aqui é diferente, você nunca pode confiar na mão que está, a qualquer momento um carro, moto, autorickshaw ou bicicleta pode vir do outro sentido, mesmo que nesta rua passe somente um veículo. Como dizia (e com certeza que ainda diz) o Alencar: “É preciso desligar o automático”. Vez e outra dou trombada em alguém pelas ruas. Nunca tinha pensado que quando ando pela rua e tem outra pessoa vindo na direção oposta, sempre escolho (involuntariamente) o lado direito para passar, aqui é o contrário. Vou pelo lado automático e a outra pessoa também, aí é trombada na certa. Não sei se peço desculpas ou se dou risada, risada de mim mesmo. Pode não parecer engraçado, mas é diferente.

Em menos de três semanas vi tanta coisa que se fosse escrever tudo que vi nesses poucos trajetos casa/escola/escola/casa que fiz, não faria outra coisa a noite e você não teria paciência de ler.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Varanasi

No fim de semana que passou fui para Varanasi, a cidade sagrada para os Hindus. A viagem foi cansativa, são aproximadamente 800 quilômetros de distância e o trem demora mais de 14 horas para fazer esse trajeto. Fui na sexta feira a tarde e cheguei de volta em Nova Déli na segunda de manhã. Todos falaram que somente um fim de semana é pouco para conhecer Varanasi, concordo, afinal não tive tempo para conhecer todos os templos da cidade, mas gostei de ter voltado para Déli.

A estação de trem em Déli aparenta ser nova, mas já está abandonada, nada funciona e nenhuma das lojas ou lugares de informações estão abertos. Na verdade, Déli inteira está em reforma, no começo do ano que vem a Índia vai sediar os jogos mundiais de Cricket e as coisas só vão começar a funcionar depois dos jogos, é a impressão que tenho. Espero que o mesmo não aconteça com o Brasil antes da Copa do Mundo de Futebol.

Viajei com mais 10 pessoas, todos alunos da mesma escola de inglês. Viajamos na classe com ar condicionado e cama, é o dobro do preço da classe normal e metade do preço da primeira classe, foi uma boa escolha. Vi alguns vagões da classe normal e não acho que seria possível fazer essa viagem de 14 horas naquelas condições, não por enquanto - quem sabe daqui uns meses. Abaixo estão algumas fotos das nossas acomodações e da paisagem do trajeto.



Esses são Marcus (Alemanha) e Gabriel (Espanha)


Chegamos em Varanasi umas oito horas da manhã, perguntamos para um homem onde ficava nosso hotel e ele nos acompanhou até lá, parte do caminho fomos com autorickshaw e parte do caminho a pé. Os veículos não entram nas ruelas perto das margens do rio Ganges. Vacas, macacos, cabritos, cachorros e outros animais vivem nessas ruelas e muitas vezes temos que desviar deles ou das sujeiras que eles deixam pelo caminho. Essas ruelas têm no máximo dois metros de largura e todas são cheias de resto de comidas e lixos pelo chão.

Após tomarmos banho, deixamos nossas mochilas no hotel e fomos conhecer um pouco a cidade, andamos pelas ruas sem saber ao certo para onde estávamos indo até que chegamos em Jalasai Ghat, um dos mais famosos lugares onde se cremam corpos antes de jogarem os restos no rio Ganges. A experiência não foi muito boa, ao chegarmos um morador local disse que não era permitido tirar fotos, nem todos escutaram e o Gabriel (Espanha) tirou uma foto, um cara perguntou por que ele tinha tirado foto e começou a juntar pessoas em volta dele para tirar satisfação, o clima ficou um pouco quente e no fim ele deu 1.500 rúpias de “donativos” para ser perdoado e poder deixar o local em paz, a partir daí o lugar deixou de ser tão interessante para mim. Saí com o Gabriel daquele lugar e fomos procurar algo para comer, por sorte encontramos um aconchegante restaurante, Bona Café, cuja dona é koreana e prepara as refeições com água mineral, foi um achado. Aguardamos todos chegarem, almoçamos e fomos finalmente conhecer o rio Ganges.





No fim da tarde pegamos um barco para conhecer alguns templos na beira do rio e no fim assistimos uma cerimônia em homenagem à Shiva que acontecia no Prayag Ghat, lugar onde Shiva fazia suas orações.




Na manhã seguinte acordamos cedo para ver o nascer do sol da margem do rio e pegamos outro barco para conhecer novos lugares, meu estomago não estava muito bem e o tempo não passava, ficamos aproximadamente 1 hora subindo o rio de barco e atracamos para ver o templo dos Macacos, um lugar interessante com muitos macacos e muitas pessoas orando para o Deus em forma de Macaco.


Neste dia não consegui almoçar e fiquei até umas duas horas no hotel, então fui para o Bona Café e fiquei lá até umas 18 horas, eu já tinha tomado um remédio que a Dra. Larissa havia receitado para problemas estomacais, mas a Sra. Bona disse que teve o mesmo problema quando chegou à Índia e que somente medicamento local fez ela se sentir melhor, agora estou tomando os dois remédios, do Brasil e da Índia, espero que algum deles resolva meu problema.




No trajeto de volta não me lembro de nada interessante, dormi as 15 horas de viagem, pelo menos não precisei usar o banheiro do trem, tenho certeza que ninguém gostaria de ver uma foto daquele lugar.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agra - Taj Mahal

Ontem fui para Agra, a cidade onde fica o Taj Mahal. Adivinha qual a primeira música que me veio à cabeça? Exato, Gil e Jorge cantando:
“Foi a mais linda história de amor
 Que me contaram e agora eu vou contar
 Do amor do príncipe Shah-Jehan pela princesa Mumtaz Mahal
 Do amor do príncipe Shah-Jehan pela princesa Mumtaz Mahal...

 Tê Tê Tê, Têtêretê
 Tê Tê, Têtêretê
 Tê Tê, Têtêretê
 Tê Tê...
O monumento é realmente fabuloso, fico imaginando como foi possível levantarem uma construção desta há mais de 350 anos, tudo bem que se comparado com a história da Índia nem é tão antigo assim, mas aqui tudo é diferente, o lugar parece inacessível.

A aventura não começou em Agra, começou assim que entramos no carro, em Nova Déli. A estrada (National Highway 2) é bastante precária: animais, pessoas, carros, caminhões, carroças, bicicletas, motos, ‘auto rickshaws’ e veículos sem nome definido dividem a mesma estrada. Parte dela é vicinal e parte dela com pista dupla.

Só no trajeto da ida tivemos três pequenos acidentes, não quis dizer que vimos três pequenos acidentes, vivenciamos três acidentes. Mais para frente coloco um ‘post’ só sobre o trânsito, só quem já viu sabe como é, posso afirmar que é impossível imaginar.



Não sei ao certo qual a distância, mas a viagem demora no mínimo 4 horas, saímos de Nova Déli às 7 horas da manhã, o dia estava nublado, isso não quer dizer que estava frio, pelo contrario mais de 30°C. Como havia comentado, nossos acidentes foram considerados como normais pelo motorista, no primeiro ele bateu a lateral do carro em uma moto, o motoqueiro era melhor do que eu no guidão e não caiu, mas acho que o motorista nem reparou nisso. Na segunda vez, o retrovisor bateu no braço de um homem, não sei o que aconteceu porque acordei com o barulho da batida e o motorista continuava a jornada sem comentar nada. Em outra hora o mesmo retrovisor, do lado oposto ao motorista, bateu nas costas de uma mulher que estava na garupa de uma moto, ela não usava capacete e não se importou com a batida. O que mais me impressionava não era a reação do nosso motorista, mas sim das outras pessoas, não vi nenhum dos vitimados reclamarem ou olharem com cara feia, acho que faz parte do dia a dia deles.

Sobre o Taj Mahal, não tenho muitas palavras, tirei muitas fotos (dá uma olhada aqui) e fiquei impressionado, desta vez estávamos em seis pessoas (fora o motorista), mas preferi andar por lá sozinho. Não tenho mais adjetivos para descrever o lugar.


Antes que eu me esqueça, o valor da entrada para indianos é Rs 20,00 (vinte
rúpias) e para estrangeiros é Rs 750,00 (setecentos e cinqüenta rúpias). Se pensarmos em Real não é caro (mais ou menos trinta reais), mas a diferença é muito grande e em todos os lugares é assim.

Já era mais de 16 h. quando saímos pelos portões de umas das 7 Maravilhas do Mundo e fomos comer algo ali por perto, digamos que o lugar não chama atenção pela sua aparência, mas é aconchegante, muito barato e a comida me surpreendeu. Muito bom, virei freguês!





A primeira foto é da faixada, a segunda menorzinha é da cozinha, está bem pequena de propósito. Nesta janela/cozinha eles preparam todos os pratos, não existe pia e eles não lavam as panelas entre o preparo de um prato e outro. Além de tudo, Ecologicamente corretos!

Estas são algumas fotos da cidade de Agra, nas redondezas do Taj Mahal:









Se você se perguntou o que é aquele comércio de parede verde e cortinas e pensou em um açougue, você acertou. Mas não vendem carne de vaca/boi.

No caminho de volta tivemos mais um acidente e um colega precisou parar na estrada por problemas estomacais, o acidente eu não vi porque estava sonolento, o motorista costumava usar muito o breque e parecíamos uma batedeira dentro do carro, o Mauro (Itália) resolveu seu problema regurgitando ali na estrada mesmo.