sábado, 9 de julho de 2011

Brasil (with "s")


That’s for you, my dear friends who I met abroad! It’s a post about the two most visited places in Brazil.

Rio de Janeiro

Iguaçu Waterfalls

Since coming back from India, I decided to travel a little more through Brazil. Believe it or not, I had the opportunity to go to Rio de Janeiro and the Iguaçu Waterfalls. These two places are the most visited in Brazil.

Now I can say YES, I’ve been in Rio de Janeiro and that was just awesome!!! Maybe it’s not incredible in the same vein as India (we are talking about different things) but it is equally spectacular in its own way. Of course I don’t know a lot about there but the view is super scenic and the nature is part of that- like a mosaic of blue Ocean, green foliage and grey concrete. I haven’t been to the slums yet, maybe next time.

Here in Brazil (like in most countries), we have a kind of pre-conceived notions about some places. For example, here in São Paulo, we presume that Rio is risky and dangerous and its people, lazy bums. Of course it’s not true. We also have stereotypes about other places and I’m sure others too will have some sort of impressions (negative or otherwise) about our way of life. That’s normal and a lot of things are responsible for it - the weather, behavior, culture, relationships and so on. All these things are responsible for our prejudgment. A change in this mostly unfavorable outlook will happen only if we are willing to get to know the place and the peoples.

As I’ve done in India, you have to forget all supposed existing views about a place and people and give it a chance to let it leave its own impressions on you. Then you will have your point of view and I’m sure you'll be pleasantly surprised.

Let’s come back to these trips around Brazil. Rio, which is the most visited place in Brazil and Iguaçu Waterfalls which comes second, are intrinsically connected to nature and amazing scenery. When you have the chance to come, please do. I’m including some pics which I’d taken there. Check them out!!!
I’ll add more posts in English. To read them, visit the list page aside, and find out more posts in English.

Iguaçu Waterfalls Park




Romildo, Lino e Paulinho.





Rio de Janairo


Eu e a Larissa - photo: Lino




Eu, Larissa, Vicente e Lino.



  • Thanks Pamchuila Hungyo for reviewing my text.

terça-feira, 22 de março de 2011

Home sweet home: Brasil!

Meu Brasil Brasileiro
Mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor...

Viajar é bom de mais, novos ares, novas culturas, cheiros, sabores diferentes, idiomas... mas sou muito brasileiro e essa é, assim como nos versos da Aquarela do Brasil, a terra do meu amor. Quando voltamos após um tempinho longe nem nos lembramos dos problemas, corrupção, BBB e todas as notícias de desgraças que vemos na internet e TV todos os dias. Já estou de volta a mais de 2 meses e agora que voltei a ter tempo para documentar algo sobre a volta. Acho que melhor que passear e conhecer lugares novos é essa lua de mel.

Cataratas de Foz do Iguaçu

Gastar tempo com as pessoas que gostamos, matar as saudades, comer aquelas comidinhas que nem damos muito valor quando temos acesso a elas todos os dias, colocar o papo em dia (histórias para contar é que não faltam) e poder falar a língua mãe.

E as formaturas continuam...

O novo integrante da família: Tobias.

Caipirinha.

Carne!!! Churrasco, aí sim.

Os "cinco porquinhos".

E a vida começa a voltar nos trilhos...

                                                             ... também fico feliz por isso.

Na verdade, acredito que tudo passa a ter mais valor depois de uma experiência no exterior, principalmente na Índia. Lembram daquela pergunta: “Por que Índia?”, na época não tinha a resposta exata, agora posso afirmar com toda a convicção e experiência que vivi nos seis meses por lá: “Porque a Índia é incrível!”

E sempre que penso na “Incredible India”, lembro da reportagem do jornal australiano The Australian escrito sobre a Índia por uma repórter que vive lá, já falei sobre esse texto aqui no blog (clique aqui para ver a matéria em inglês) e aquela foi uma das melhores descrições da Índia que já li. Onde a repórter descreve que um dia a Índia te empurra e em seguida te abraça com carinho e amor, viver lá é mais ou menos assim. Um dia todo aquele barulho do trânsito transtorna sua cabeça para sempre e logo em seguida os sons dos carros e buzinas parecem uma engraçada e interessante sinfonia. Quem vai entender isso? Isso e muito mais torna a Índia tão incrível.

Agora, confesso que quando cheguei - fui recepcionado pelos meus pais, minha namorada e minha cunhada às 7 da manhã em plena segunda feira (cunhada é para essas coisas também!) - ficamos no transito em São Paulo por mais ou menos duas horas, em um trajeto que normalmente dura não mais que uma, aquele foi o transito mais calmo e tranquilo que lembro ter ficado em toda minha vida. Estar de volta também é incrível!

Pôr do sol no lado da Argentina.

Rio Paraná.

Dourado - 'praga' da pesca no Paraguay/Argentina...

... e o Pintadão.

Aí sim! Uma dica para quem está pensando em fazer intercâmbio: FAÇA! Se tiver a oportunidade abrace com força, se não tiver oportunidade crie uma.

Pensei bastante se iria continuar ou não o blog, cheguei a conclusão que tenho umas curiosidades para compartilhar. Por isso, com menos freqüência, vou colocando algumas coisinhas por aqui.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nepal

Gastei meus últimos dias desta minha viagem pelo continente asiático no Nepal, foi mais uma experiência única. Fiz trekking durante oito dias pelo roteiro de Poon Hill e Annapurna Base Camp, começando por Kathmandu. Vou contar como foi a experiência de um jeito diferente, na verdade tomei notas todos os dias durante o trekking pelas montanhas dos Himalayas e vou colocar no blog em forma de diário, seguindo as notas que fiz cada dia.


Antes disto vou falar um pouco de trekking. Dias antes de viajar escutei alguém falar que não entendia qual a graça de se fazer trekking: “o cidadão anda, anda, anda, chega a algum lugar, tira uma foto e volta”. Durante os dias de caminhada pensei bastante nisso e cheguei à conclusão que trekking é muito mais que isso, tem a ver com autodisciplina, autoconhecimento, concentração, motivação, determinação, trabalho em equipe, contato com a natureza e até meditação. Esses oito dias “andando para cima e para baixo” com o meu guia e amigo Dip foi mais do que eu imaginava que seria, foi como uma aula de revisão de quase tudo que aprendi na faculdade de administração de empresas, que, em minha opinião deveria se chamar administração de pessoas, afinal, empresas nada mais são que pessoas, não vou entrar nesse mérito agora, de qualquer forma, tive um tempo muito bom no Nepal e vou compartilhar com vocês, inclusive com algumas dicas para quem quiser se aventurar por lá. Clique aqui ou no link “Diário do Nepal” que fica no cabeçalho do blog para acompanhar.



quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sul da Índia (com a Larissa)

Após da longa recessão de postagens, desta vez no Brasil, vou colocar as últimas atualizações sobre a Índia e depois sobre o Nepal. No Natal e Ano Novo a Larissa e eu fomos para o Sul, esta foi minha primeira vez por lá. As partes mais turísticas do Sul são os estados de Kerala e Goa, famosos pelas praias. Como praia boa temos no Brasil escolhi o outro lado da Índia, o estado de Tamil Nadu, onde fica a cidade de Chennai. E esta foi a primeira cidade que conhecemos.

Antes de voarmos para Chennai, mostrei para a Larissa alguns pontos turísticos mais por perto. Começando pelo Lotus Temple, Indian Gate, Sarojini Nagar Market, Iskcon Temple, Hard Rock Café e terminando em Agra para ela conhecer o famoso Taj Mahal. Aqui por Déli foi tudo tranquilo, quanto à experiência de ir para Agra de trem, essa não foi a melhor. Tudo o que aconteceu é normal do meu "ponto de vista indiano", mas estava preocupado por ela. O trem atrasou, a viagem demorou mais que o esperado, não achamos "bom" banheiro na cidade, o padrão de higiene dos restaurantes etc. Durante a viagem fiquei um pouco preocupado. Depois ela me disse que gostou - experiência única.






Na estação de trem.

Pegamos o vôo em Déli e fomos para Chennai, na verdade perdemos o primeiro vôo porque estávamos muito cansados da viagem para Agra. Remarcamos a passagem e fomos para Chennai no dia seguinte. Chegando lá fomos procurar saber informações para comprarmos passagem de trem, todos os trens estavam lotados. Sem alternativa pegamos um taxi e fomos para Punducherry, a experiência de viajar em um Tata Indica por pouco mais de duas horas não foi a mais confortável, ele é baixo, pequeno e não muito rápido.

Dormimos em Punducherry e passamos o dia por lá. Arrumamos um autorickshaw guia e conhecemos um templo de Ganesh, onde havia um elefante de verdade abençoando aqueles que faziam uma doação, fomos a uma praia por lá e terminamos o tour em um restaurante de comidas do mar.







No fim do dia pegamos outro taxi para irmos para Kodaikanal. Esta cidade foi recomendada por um professor e um amigo que já estiveram por lá. Tínhamos reserva em um hotel (Villa Retreat) e chegamos lá era de madrugada.

Kodaikanal é uma das poucas cidades do Sul que tem clima frio durante o inverno, geralmente os climas do sul da Índia são três: quentinho, quente e muito quente. A cidade é alvo principalmente de turistas indianos, foi uma experiência diferente, inclusive para mim. Geralmente as cidades turísticas são cheias de estrangeiros, em Kodaikanal eram poucos. A cidade tem um lago bonito, alguns pontos elevados com vista para a cidade, restaurantes indianos para indianos (são diferentes de restaurantes indianos para estrangeiros), alimentamos macacos, assistimos a modesta queima de fogos da virada do ano e dia primeiro fomos para Madurai. Outra grande cidade do estado.

No hotel em Kokaikanal.


Vista do hotel.





Ceia de fim de ano.

Em Madurai conhecemos o maior complexo de templos Hindu que já vi, com mais de seis hectares e 12 templos o Minakshi Sundareshvara Temple é formado por coloridos templos dedicados às Deusas Shiva e sua companheira Parvati. Antes tentamos conhecer o museu de Gandhi, mas estava fechado. Voltamos para Chennai de ônibus, a viagem foi tranqüila e confortável.




Comida típica do sul, servida em foha de banana.

Chegando de volta em Chennai, desta vez com mais tempo, visitamos alguns pontos turísticos como uma interessante praia onde as mulheres usam Sári e os homens com calça jeans sob um calor de quase 30° C. Conhecemos também a primeira casa de gelo do sul da Índia construída por um americano que importava gelo dos EUA para vender na Índia e vimos uma exposição de fotos de Swami Vivekananda () que fica no mesmo lugar. Conhecemos ainda uma igreja que foi construída sobre o túmulo de um dos discípulos de Jesus Cristo, a basílica de Santo Thomas. Só existem três basílicas construídas sobre o túmulo de discípulos de Jesus no mundo, uma em Roma, outra na Espanha e esta na Índia.





De volta em Déli, aproveitamos um dia para descansar e recarregar as energias (Thums Up – Eat Pray Love) e no dia seguinte a Larissa deixou Nova Déli de volta para o Brasil. Foi triste despedir dela de novo, mesmo sabendo que nos veríamos em alguns dias de novo.